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Do sonho à missão de cuidar: histórias que inspiram no Dia do Médico


17 de Outubro de 2025



“Quando criança, eu cuidava das minhas bonecas como se fossem pacientes. Improvisava soroterapia, pedia para meus pais comprarem materiais hospitalares e montava uma verdadeira ‘enfermaria’ em casa. O que me encantava era o ato de cuidar, aliviar, transformar o sofrimento em conforto”. O relato é da cirurgiã plástica Dra. Letícia Urzêdo, egressa do curso de Medicina da Universidade de Gurupi – UnirG. Desde a infância, Letícia já demonstrava a vocação que mais tarde escolheria seguir.

 

Ainda menina, viveu uma cena marcante: o pai se feriu enquanto trabalhava, e ela, sem hesitar, correu para ajudá-lo. “Peguei um micropore, juntei as bordas da ferida e disse que não precisava levar ponto, que o curativo ia resolver”, recorda, rindo. “Meu pai sempre contava essa história com orgulho, dizendo que eu já tinha nascido com o dom de cuidar e, curiosamente, com uma vocação que mais tarde se confirmaria na cirurgia”, comentou a médica.

Hoje, ao relembrar aquele episódio, ela reconhece o quanto o destino parecia traçado desde cedo. “Percebo como tudo se conectou. Aquela menina que fazia curativos nas bonecas e cuidava do pai machucado é a mesma que, agora, atua na cirurgia plástica, cuidando de feridas, de cicatrizes e, principalmente, de pessoas”, destacou.

Natural de Gurupi, Dra. Letícia atualmente reside em Palmas, onde mantém sua própria clínica. Filha de um caminhoneiro e de uma servidora pública, ela afirma que os pais são seu maior exemplo de caráter, dedicação e amor. “Eles sempre me incentivaram a lutar pelos meus sonhos, mesmo quando pareciam distantes da nossa realidade. Fiz o ensino médio em escola pública, sem grandes oportunidades, e ser médica soava como algo quase impossível. Muitos até zombavam da ideia, diziam que era um sonho grande demais”, relembrou.

Mas, segundo ela, a fé e a determinação nunca faltaram. “Dentro de mim havia uma certeza: se eu persistisse, eu conseguiria. Nunca deixei de acreditar, e cada obstáculo foi um passo necessário para realizar o que sempre esteve no meu coração, cuidar de pessoas e transformar vidas com amor, ciência e propósito”, disse.

Da persistência ao propósito

Outra história de inspiração é a do Dr. André Gentil Rocha, também egresso do curso de Medicina da UnirG. Ele nasceu em Salvador, na Bahia e mudou-se para o Tocantins para fazer o curso, em 2009.

Dr André contou que veio de uma família humilde, mas desde os cinco anos de idade já sonhava em se tornar médico. “Era um sonho distante da minha realidade, mas sabia que conseguiria. Desde criança tinha uma vontade inexplicável de ser médico, não pensava em outra profissão que me faria feliz”, afirmou.

A jornada, porém, foi marcada por desafios. “Minha família foi fundamental para realizar esse sonho. Mesmo após quatro anos de tentativas frustradas, eles sempre acreditavam que minha hora iria chegar. E, mesmo quando eu pensava em desistir, estavam lá para me apoiar”, relatou.

Hoje ele é especialista em pneumologia pediátrica e também, ultrassonografista com especialização em imagem da mulher e do feto.

Com dez anos de profissão, Dr. André acumula experiências e memórias que marcaram sua trajetória. “Um momento inesquecível foi quando consegui salvar a vida de uma adolescente que havia ingerido veneno. Consegui reverter a situação e trazê-la de volta à vida. Essa é a maior recompensa da Medicina: ver a vida vencer”, disse, emocionado.

Sonho e vocação em construção

A estudante do 8º período de Medicina, Nayla Carvalho dos Santos, também carrega um sonho de infância. “Desde pequenina, eu dizia para minha mãe que queria ser médica. Sempre tive o apoio dos meus pais e a inspiração do meu irmão, que se formou primeiro”, contou.

Para Nayla, a caminhada até aqui tem sido exigente, mas recompensadora. “O curso é desafiador, com muitas matérias e conteúdos intensos. Mas é lindo quando entendemos a essência da Medicina e nos apaixonamos pelo que fazemos. O caminho se torna mais leve quando temos o apoio de professores dedicados, da família e dos colegas que nos incentivam a seguir em frente”, argumentou.

A coordenadora do curso de Medicina da UnirG, professora Anandra Pizzolato, reforça que a formação vai muito além do conhecimento técnico. “A graduação é o início de uma jornada. O curso não forma apenas médicos, mas profissionais que unem ciência, cuidado humano e compromisso social. Aqui, buscamos desenvolver empatia, escuta ativa e responsabilidade social, lembrando que cada paciente é único e deve ser cuidado de forma integral”, pontuou.

As histórias de Letícia, Nayla e André se entrelaçam na mesma missão que é o cuidar com propósito. Mais do que uma profissão, a Medicina se revela como um chamado uma forma de transformar vidas, aliviar dores e renovar esperanças. O Dia do Médico é comemorado em 18 de outubro.

 

Luciene Marques e Thaís Lira – Ascom/UnirG

Foto: arquivo pessoal






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