Professora da UnirG recebe segunda patente com pesquisa de Doutorado

Um agente terapêutico com efeito antiviral, à base da planta nativa do Brasil, Peltastes peltatus, foi patenteado pela Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI),  em nome da professora do curso de Farmácia Universidade de Gurupi – UnirG, Drª Jaqueline Cibene Moreira Borges. A pesquisa foi realizada pela professora durante os estudos do Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia, pelo Programa de Pós-Graduação da Amazônia Legal da Rede (PPG Bionorte).

A pesquisa foi realizada em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), tendo como coautor e ex-orientador o Prof. Dr. Raimundo Wagner de Souza Aguiar, docente da UFT de Gurupi. Atualmente, a professora Jaqueline também é sócia da startup Inovafhytos Cerrado LTDA, incubada no Inova UnirG.

De acordo com  a docente, a ideia da pesquisa surgiu a partir da observação empírica e do conhecimento tradicional sobre o uso de plantas do Cerrado com potenciais propriedades medicinais.

“O foco na planta Peltastes peltatus surgiu após uma triagem inicial promissora, indicando sua eficácia frente a vírus que acometem a saúde pública. A proposta foi consolidada com o apoio técnico-científico do Laboratório de Biotecnologia da UFT e do orientador da pesquisa”, explica Drª Jaqueline.

A patente consolida uma base sólida para o desenvolvimento de novos medicamentos fitoterápicos ou biotecnológicos a partir da biodiversidade do Cerrado. Ela também impulsiona novas linhas de pesquisa em universidades e centros tecnológicos, além de inspirar startups e grupos de inovação a investirem em soluções baseadas em ciência. 

A concessão dessa patente representa um marco para o Tocantins, pois evidencia a capacidade de produção científica e tecnológica do estado no aproveitamento da biodiversidade local com foco em saúde pública. Trata-se de uma das primeiras patentes outorgadas com aplicação terapêutica antiviral a partir de uma planta nativa do Cerrado tocantinense. 

Nathália Costa - Ascom UnirG