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UnirG – Universidade de Gurupi
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Projeto FitoUnirG recebe equipamento do Governo do Estado


16 de Maio de 2022



Na última semana, a pró-reitora de Extensão, Cultura e Assistência Estudantil, da Universidade de Gurupi – UnirG, Ma. Miréia Aparecida, compôs grupo de pesquisadores contemplados com computadores, pelo governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt). Os equipamentos foram entregues, na 22ª Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), em Palmas.

A pró-reitora representa o projeto Impactos do Uso de Efluente de Fossa Séptica Biodigestora para Fertilização de Solos nas Propriedades da Agricultura Familiar (FitoUnirG), executado pela Universidade, com auxílio do Convênio Estruturante, apoio da Fapt e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações (MCTI).

Conforme Miréia Aparecida, o projeto teve início em 2009 e a execução técnica encerrou neste mês, passando para a fase de relatórios e prestação de contas ao Finep.

“O objetivo do projeto foi de analisar os impactos de efluente de fossa séptica biodigestora em cultivos da agricultura familiar, além de realizar triagem fitoquímica de plantas medicinais de conhecimento local, otimizando assim, as potencialidades do Assentamento Rural Vale Verde, em Gurupi”, afirmou ela.

A pesquisadora relatou, ainda, que “a ideia surgiu com o propósito de utilizar esses efluentes, que são resíduos provenientes, nesse caso, do consumo humano, como adubo para o solo, na produção de cultivos relacionados a agricultura familiar, comercializadas nas feiras locais, visando a melhoria do saneamento rural e desenvolvimento da agricultura orgânica”.

A professora reforçou que “isso contribui para redução do uso de fertilizantes químicos e, também, permite uma destinação ambientalmente mais adequada para o resíduo humano”.

 

Uso de plantas medicinais

De acordo com a pró-reitora, a pesquisa contribuiu ainda, para o uso mais seguro das plantas medicinais localmente utilizadas como recurso terapêutico. “A triagem fitoquímica preliminar possibilitou identificar metabólitos secundários presentes nessas plantas. A partir dessa comprovação cientifica pode-se checar a correspondência com os agravos ou indicação terapêutica local popularmente conhecida, mostrando a comunidade os usos eficientes e seguros dessas plantas, conforme preconiza a política nacional de plantas medicinais”.

 

A pesquisa

O valor da pesquisa ficou em mais de R$ 400.000.00 financiados pela Finep e a Fapt.

O projeto ocorreu de forma multidisciplinar e contou com a colaboração de professores e pesquisadores de outras Instituições. No decorrer da execução, contou com mais de 10 pesquisadores, dentre eles, as professoras Dra. Nelita Bessa, Dra. Jaqueline Cibene, Ma. Erika Almeida e Ma. Natállia Moreira e 10 acadêmicos de iniciação científica e alunos voluntários, em diversas áreas de atuação, como Farmácia, Enfermagem e Agronomia. Na produção científica, foram publicados seis artigos provenientes de TCC, um em submissão, uma tese de doutorado e oito participações em eventos científicos nacionais e diversas em eventos regionais com apresentação de trabalhos.

Os recursos do projeto possibilitaram também, aquisição de um veículo Ford Ranger, estruturação de laboratórios com equipamentos, reagentes, vidrarias, computadores e prestações de serviço.

“Além desses retornos, houve a difusão do conhecimento adquirido pela pesquisa, que proporcionou retorno financeiro ao produtor rural da comunidade que utiliza o adubo para produção agrícola e comercialização dos seus produtos”, destacou a pró-reitora.

Os impactos do projeto também são vistos no fortalecimento da linha de pesquisa em Produtos Naturais e de aproveitamento de resíduos (Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade), tendo a possibilidade de continuidade deste trabalho e de outros na mesma área de atuação.

 

 

Redação: Luciene Souza

Foto1: Antônio Gonçalves /Governo do To

Fotos: divulgação/FitoUnirG






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