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Sávio Barbalho fala sobre situação financeira da UnirG


24 de Janeiro de 2013



Na noite de ontem, 23, o presidente da Fundação UnirG, Sávio Barbalho, falou sobre a situação financeira da Instituição, durante a coletiva à imprensa, realizada pela Prefeitura de Gurupi, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

barbalhoO levantamento feito pelo presidente empossado no último dia 03, estima entre as principais dívidas, a do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gurupi (Ipasgu), no valor de R$ 22 milhões e a do Instituto Nacional de Serviço Social (INSS), com R$ 7.387.000,00.

 

“A situação financeira é grave, mas não me surpreende. Os débitos anteriores praticamente inviabilizam a Instituição. São situações que vão aparecendo no cotidiano, que não se encontram contabilizadas e, que exigem solução”, disse Sávio Barbalho.

 

Para o prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, é importante a transparência da situação financeira da UnirG para que a sociedade participe. “Faremos uma auditoria no município nos próximos dias e este procedimento também levantará dados da UnirG. Não vamos medir esforços para criar parcerias e ajudar a Instituição”, disse Laurez.

 

Negociação

Sobre o débito com o Ipasgu, Barbalho relatou que as gestões anteriores fizeram negociações com parcelas que não foram quitadas. Essas negociações foram firmadas em 2010, em três modalidades de parcelamento e em 2012, subdivididas em quatro parcelas. Os valores não são fixos, sofrendo reajustes com o passar do tempo.

 

O número das parcelas e o valor variam chegando a serem definidos em 60 vezes de até R$ 81.315,00 que, contando com o reajuste aumenta para R$ 110 mil. “Nos acordos de 2010 apenas 16 parcelas em cada modalidade foram pagas. Já na negociação de 2012 nenhuma foi quitada”, disse.

 

“Estamos buscando mecanismos para fazer o pagamento, mas também não podemos deixar de oficializar as autoridades competentes para cobrar a responsabilidade dos gestores de cada época”, destacou o presidente.

 

Barbalho exemplifica uma possível solução, “para quitar algumas parcelas poderíamos optar em se desfazer de algum bem imóvel, vendendo ou dando-o em pagamento, a exemplo do prédio do Centro Administrativo que equivale a R$ 7 milhões. Mas para isso será preciso terminar a construção do campus I e então transferir os departamentos para aquele local”, frisou. Barbalho explica que “para tal ato há um obstáculo do ponto de vista técnico, pois o Tribunal de Contas do Estado emitiu um laudo condenando a obra do Campus I”.

 

Ainda na tarde de ontem, a Fundação recebeu uma intimação da Polícia Federal solicitando dados quanto ao termino da obra.

 

Sobre o débito com o INSS estimado em R$ 7.387.00,00 restam R$ 854 mil que ainda não foram negociados. Foram concretizadas duas negociações, uma em 2011, com 60 parcelas de R$ 96 mil e a outra em 2012, firmando em 60 parcelas de R$ 35 mil. A negociação está sendo paga em dia, com as parcelas debitadas em conta.

 

Saldo em Caixa

A gestão atual assumiu a UnirG com saldo de R$ 400 mil em caixa. Há o valor de R$ 4 milhões junto ao Estado, oriundo do Proeducar, cujo recebimento ainda não tem data marcada. Além disso, há créditos a receber oriundos de mensalidades não pagas, cujos processos judiciais totalizam o valor de R$ 5.090.000,00.

 

De acordo com Barbalho, combater a inadimplência também é um dos desafios a serem enfrentados. “Contabilizamos R$ 4 milhões em mensalidades em atrasos apenas no mês de dezembro”, destacou.

 

Uma das ações previstas para reverter este quadro será a realização de um mutirão, tanto na esfera administrativa, quanto na Judicial, previsto para fevereiro visando o recebimento das mensalidades em atrasos.

 

Medidas de contenção de gastos

Uma série de medidas que visam contenção de despesas marcaram as primeiras semanas de Sávio Barbalho à frente da Fundação UnirG. A economia de cerca de R$ 30 mil mensais foi contabilizada com as 10 exonerações de cargos comissionados já realizadas, cujos profissionais não integravam o quadro efetivo da Fundação. “A opção de exonerar foi puramente por contenção de gastos e isso não diminui a competência dos profissionais demitidos”, disse o presidente.

 

A ocupação dos demais cargos de confiança, necessários à gestão, vem sendo feita com prioridade aos servidores da Casa.

 

Durante a primeira semana da gestão, a nova equipe realizou visitas nos campi para verificar a situação do patrimônio. O presidente também se reuniu com servidores de diversos setores e com a Reitoria, destacando a importância do diálogo e a transparência dos atos.

 

 

 






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