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Artistas "invadem" Gurupi com apresentações teatrais e realizações de oficinas


27 de Setembro de 2012



Durante esta semana, a Capital da Amizade se transforma na Capital das Artes. Sob um clima movido com muita música, dança e surpresas a noite gurupiense de ontem, 26, iniciou com a abertura do 2º Encenart – Festival de Teatro de Gurupi. O público compareceu, e no primeiro dia já ficou encantado com as apresentações. O Festival segue até domingo, 30, no pátio do Centro Administrativo da UnirG.

 

 3A abertura da programação foi do grupo Lamira Cia. de Teatro que apresentou a peça Do Repente, premiada pela Funarte Artes de Rua (Circo, Dança e Teatro) – 2011. O público foi convidado para assisti a peça longe do palco, no campo de futebol. A proposta é obter mais interação com os expectadores e apresentar a arte de uma maneira mais democrática.

 

Para a estudante de Jornalismo da UnirG, Joenia Souza, a forma da apresentação da peça foi surpreendente. “O ambiente proporcionou com que os artistas ficassem próximos do expectador. Esse contato conosco fez com que nos sentíssemos parte da peça. É interessante assisti a cultura de outro estado, na forma que eles apresentaram aqui”, afirmou.

 

O espetáculo destaca a singularidade das criações artísticas do sertanejo, fazendo uma homenagem ao Romanceiro Popular e suas obras como: os cordéis, o teatro de mamulengo, os repentes, as cantorias, as obras criadas pelo poeta cantador, pela conquista, pelo cordelista, pelo mamulengueiro.

 

Além das peças, o Festival também oferece a realização de oito oficinas durante o Encenat. Para a programação desta quinta-feira duas peças serão apresentadas e duas oficinas de capacitação técnica serão ministradas durante o dia.

 

Confira a programação desta quinta e sexta-feira:

 

Quinta-feira (27)

Oficinas

Às 08h foi realizada a oficina “A ação da criação espontânea” com Marília Ribeiro da Cia. Novo Ato de Goiás. De acordo com Marília o objetivo da oficina é trabalhar nos atores as diversas possibilidades de criação espontânea e planejada dentro dos conceitos de grandes diretores teatrais entre eles: Boal, Brecht, etc. capacitando os atores para que se tornem multiplicadores posteriormente. Participaram do curso 25 pessoas.

 

Já a tarde, a partir das 14h, Antonio Campos Maquiador formado por cursos na Catharine Hill de São Paulo ministrará a oficina “Auto- Maquiagem Teatral”  sendo esta oficina a mais procurada devido oferecer a menor quantidade de vagas sendo estas para somente 10 pessoas a serem capacitadas.

 

A  finalidade da oficina de acordo com Campos será  proporcionar que os atores dos grupos de teatro local aprendam técnicas de auto- maquiagem e assim consigam  preparar a parte física do seu personagem de acordo com a proposta das peças a serem montadas, bem como conhecer e manusear os produtos adequados para criação das máscaras faciais, entre outros.

 

Espetáculos:


Às 17h  será a apresentação da peça:"Nem pão, só circo",  comédia circense que valoriza a figura do palhaço, suas performances, brincadeiras e leva o público a interação constante com a platéia.

 

Às 20h, diretamente de Goiás, pela primeira vez no Tocantins, sobe ao palco a hilariante comédia “Crônicas de Motel” de Hugo Zorzet, apresentada pela Cia. Novo Ato.

 

A peça premiada em Goiás, interpretada brilhantemente por Marília Ribeiro e Luiz Claudio, trabalha o humor com uma ligação com as forças da vida.

 

"As vozes ganham timbres especiais que evocam as vozes das personagens. Os gestos se completam numa espécie de codificação de certos ritos cômicos que ganham vibração no espaço a cada ato", afirma Marília Ribeiro.

 

Sexta-feira (28)

Oficinas 

Uma programação rica e para todos os gostos será oferecida. A partir das 08h da manhã o diretor teatral da Cia. Novo Ato de Goiás Luiz Claudio ministra a oficina “Direção Teatral” para acadêmicos da IFTO do curso de artes cênicas entre outros convidados inscritos.

Com o objetivo de oferecer ferramentas que proporcionem a liberação da criatividade bem como, desenvolver o auto-conhecimento e o contato com uma personagem, contribuindo assim com o desvendamento dessa arte tão complexa que é o Teatro, afirma Luiz Claudio.

Já às 14h, o ator Cristiano Cabral da Cia. Guetu da UnirG realiza a oficina “Iniciação a linguagem teatral”. De acordo com Cabral a ideia é oferecer aos participantes ferramentas que propicie um encontro entre a criação espontânea e planejada por meio de jogos, dinâmicas, exercícios para atores e não atores.


Espetáculos:

Às 17h as crianças irão se divertir com comédia “Dois idiotas no barril” da Cia. Chama Viva, de Palmas. Peça premiada pelos editais de incentivo a montagem e circulação teatral de Palmas (2010) e ainda pela Secretaria de Cultura do TO (2011).

A peça na maior parte sem falas, narra a convivência entre dois bons vizinhos que estão sentados cada qual no seu barril de pólvora, mas a intransigência e o poder fazem essa relação gentil virar a maior guerra. “Com uma linguagem universal que é a dos gestos a peça promete promover, além da alegria a reflexão”, conclui Juliano Gomes ator e diretor da peça.

 Às 20h o ator Nival Correia interpreta seu monologo cômico intitulado “A caixa”. Na peça Correia diz que apresenta parte de uma pesquisa do comportamento do indivíduo enquanto instrumento desafiador para vencer desafios em grupo, respeitando todas as diferenças culturais das pessoas. Na peça o ator utiliza os elementos do clown para ir além da expressão, para subtrair das pessoas os comportamentos mais sensíveis.

“Não há uma linha segura a trilhar, como o teatro convencional, mais uma proposta que conduz a uma produção de conhecimento enquanto se faz teatro. A proposta é pensar enquanto se faz, e pensar coletivamente, usando a percepção e a sensibilidade e a intuição”, explica Nival.

Encerrando a noite Luiz Claudio da Cia. Novo Ato de Goiás apresenta o monologo “Diário de um louco”. Texto extraído do conto do russo Nikolai Gogol que de acordo com Luiz apresenta um sentido universal as inquietações, criticas sociais, etc, como descreve o diário de Alexander Ivanovich, este um funcionário público que representa indiretamente sua situação frustrante e humilhante, depois de quarenta e dois anos como funcionário e nunca foi promovido apesar da sua experiência e dedicação ao trabalho.

”Certamente a peça é um drama reflexivo que aponta para a discussão da valorização dos ser humano enquanto pessoa, funcionário, pai de família, entre outros” finaliza Luiz.

 

 

 

 

 

 

 










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