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23 de Setembro de 2019
Dr. Ricardo Américo Almeida, da coordenadora do curso de Letras, Ma. Wellitania Oliveira, do coordenador do curso de Jornalismo, Me. Paulo Albuquerque, e do presidente da Academia Gurupiense de Letras, Roberto José Ribeiro.
A palestra inicial contextualizou a incompreensão entre línguas, linguagens e culturas e a internacionalização da formação acadêmica. "É possível internacionalizar uma instituição mediante as disciplinas quando se incorpora a elas conteúdos que são internacionais, ou seja, quando traz novas experiências pra dentro do próprio currículo", disse o palestrante professor Dr. Rivadavia Porto Cavalcante.
"Estamos interconectados pelas redes sociais e pelas redes acadêmicas onde se torna possível fazer um trabalho de ensino, pesquisa e extensão. Podemos dizer que as novas tecnologias vieram para nos auxiliar e precisamos utilizá-las. Em tempos de poucos recursos e reformas, recorrer as essas tecnologias é uma forma de internacionalizar sim, e a outra é por meio da aprendizagem de idiomas", concluiu Rivadavia.
Atividades
Palestras, oficinas, rodas de conversas e mesas-redondas foram os métodos utilizados para nortear os debates entre os acadêmicos, professores e comunidade em geral sobre os diversos temas previstos na programação. No sábado, 21, o evento foi realizado no Campus II da Instituição e no auditório da Associação dos Professores Universitários de Gurupi – Apug.
"As temáticas foram muito bem abordadas. Os palestrantes trouxeram muitas informações riquíssimas, desde o histórico até o preconceito que há nos dias de hoje com a falta de conhecimento. Nos tantos assuntos trabalhados nas oficinas, rodas de conversas e mesas-redondas, discutimos as dificuldades em desconstruir algumas visões errôneas sobre as diversas culturas, artes, danças, músicas e o universo do jornalismo", evidenciou a acadêmica do 5º período de Letras, Milena Castro Milhomem.
Segundo a acadêmica do 8º período de Jornalismo, Yasmin Miranda dos Reis, o simpósio possibilitou inúmeras trocas de experiências e demonstrou a real situação da comunicação no mundo contemporâneo. "Foi muito bom porque agregou bastante conhecimento para mim. É sempre bom ampliar nossos saberes e debater sobre questões da nossa sociedade e da profissão", destacou.
As coordenações dos cursos de Letras e Jornalismo da UnirG, em parceria com a Academia Gurupiense de Letras, foram responsáveis por organizar o simpósio que, além dos conteúdos e discussões, proporcionou momentos culturais como apresentações de música e teatro por artistas do Instituto Federal do Tocantins – IFTO, de Gurupi.
Cantos em Si
Dada a relevância das discussões regionais oferecidas pelo simpósio, o jornalista, professor e escritor Me. Paulo Albuquerque aproveitou para lançar oficialmente o livro 'Cantos em Si - identidade tocantinense', e enriquecer, ainda mais, as discussões sobre a cultura local.
A obra é fruto da pesquisa de mestrado do professor e busca aprofundar as diferentes narrativas de seis compositores nascidos e formados em território tocantinense. As músicas analisadas são de Braguinha Barroso, Dorivã, Everton dos Andes, Genésio Tocantins, Juraíldes da Cruz e Lucimar, aos quais o autor intitula como "brava gente" por suas lutas e labutas.
Paulo falou sobre a escolha da Universidade para o lançamento do livro em Gurupi. "Como as narrativas são frutos de uma pesquisa acadêmica creio ser este o melhor ambiente para apresentar a obra. Outro fator considerado é que este simpósio envolve gente das 'letras' e da 'comunicação'. Então, não poderia
ter encontrado um ambiente melhor", explicou Albuquerque.
Para a reitora Sara Falcão, é um orgulho para a Universidade ser parte do processo de escrita e lançamento deste livro. "Isso mostra o quanto a nossa Instituição tem um corpo docente qualificado, representado por meio deste professor que também é coordenador e tem um trabalho que faz toda a diferença. Um ganho muito grande para nos fortalecermos como uma Universidade de excelência", comemorou.
Everton dos Andes, músico, compositor, historiador, professor e pesquisador da história e cultura afro-brasileira e popular no Tocantins, e um dos artistas analisados no livro, abrilhantou a noite com quatro de suas canções - "Por água abaixo", "ABC da Suciologia", "Vem pro Norte" e "Jiquitaia".
(George Henrique - estudante de Jornalismo)