Letras da UnirG: palavras que curam, denunciam e inspiram promovem literatura feita por mulheres das periferias

O espaço de eventos da Universidade de Gurupi (UnirG), localizado no Shopping Araguaia, foi palco da primeira edição da ação “Literatura de Mulheres Periféricas”. A iniciativa é resultado da parceria entre o projeto de extensão Gelateca e os acadêmicos do quinto período do curso de Letras. O evento ocorreu na última semana.

O evento contou com leituras, debates e outras manifestações artísticas. As participantes compartilharam suas narrativas, experiências e perspectivas, enriquecendo o cenário cultural local e promovendo um diálogo essencial sobre questões sociais, identidade e representatividade.

Segundo o professor do curso, Me. Fábio Araújo, “a palavra, para essas mulheres, é também arma, cura, denúncia e sonho. É por meio da escrita que elas reivindicam o direito de existir em suas múltiplas formas, de narrar suas próprias histórias com autonomia e sensibilidade”, destacou.

O professor acrescentou ainda que a importância dessa ação vai muito além do campo literário. “É uma forma de reconhecimento e afirmação de vozes historicamente silenciadas. Quando damos visibilidade à produção literária de mulheres das periferias, estamos também reconhecendo suas vivências como legítimas, potentes e capazes de transformar realidades”, ressaltou.

A Gelateca é uma iniciativa que transforma geladeiras em bibliotecas, desenvolvida pelo curso de Letras e presente em alguns pontos da cidade. O objetivo é levar a literatura para além dos muros da universidade, fomentando a produção e a difusão de obras plurais da sociedade.

A primeira edição do projeto “Literatura de Mulheres Periféricas” representa um marco promissor, abrindo caminhos para futuras iniciativas que buscam dar luz e reconhecimento à rica e potente literatura produzida nas periferias.

Thais de Lira - Ascom UnirG